Condições iguais para todos os times, inclusive na hora em que a bola rola. A Federação Catarinense de Futebol (FCF) começou a implantar o Manuel de Infraestrutura de Estádios, e os primeiros reflexos devem ser sentidos na Série A do Campeonato Catarinense 2019, que inicia em janeiro. O documento, entregue a todos os clubes, nada mais é que um caderno de encargos que deve ser aplicado nas praças esportivas, que estejam todas com a condição mínima exigida.
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O manual trata do campo de jogo, vestiário, acessibilidade e outros temas. Há metas de instalação gradativas por ano e de acordo com a divisão em que o clube vai disputar na temporada. A partir de 2020, por exemplo, as quatro linhas devem ter as mesmas dimensões em todos os estádios que sediarem partidas profissionais, com 105 x 68 metros.
Neste Catarinense, não pode haver gramado utilizado para a Série A com marcação além das necessárias para o futebol, ainda que seja piso sintético. No ano seguinte, os campos precisam ter o mesmo tipo de grama e sistema automatizado de irrigação, por exemplo.
— Há muita mudança por fazer. Tem situações já para 2019. Em 2020, os gramados devem estar todos nos padrões, tem a iluminação em 2021. A gente não apertou para fazer tudo em um ano, damos tempo ao tempo. Mas os clubes que não cumprirem o disposto no caderno não disputa o campeonato: perde a vaga para o outro que tiver a situação em dia — assegura o presidente da FCF, Rubens Angelotti.
O manual foi um dos avanços da entidade neste ano e que vai refletir em 2019. Outro é a continuidade de um árbitro Fifa no quadro da federação. Sandro Meira Ricci pendurou o apito, mas o catarinense de nascimento Bráulio da Silva Machado recebeu a insígnia internacional. Além disso, o saldo de clubes no Campeonato Brasileiro foi considerado positivo. Há um clube a mais na Série A, com o acesso do Avaí, e dois mantidos na Série B. A baixa fica por conta do Joinville, rebaixado à Série D.
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— Acho que foi um bom ano para a federação e aos times, com exceção do Joinville. Acreditamos na recuperação do clube. Tem uma cidade pujante e com o apoio dos empresários pode voltar a ser o clube que sempre foi. Acredito na recuperação — apontou Angelotti.