Garantir a permanência na Série A, disputar a Copa do Brasil entre os representantes na Libertadores e ser forte candidato ao título do Catarinense. São as três competições e as três metas, por ordem de importância, na temporada do Avaí. A ideia é ir mais longe do que foi esse ano e também na elite do futebol nacional, no ano retrasado. Para isso, escora os planos na manutenção de parte do elenco que subiu à elite e do técnico Geninho, condutor da campanha.

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No fim de ano, a diretoria azurra trabalhou pela renovação de contratos e fez poucas contratações – o meia Gegê e o goleiro Lucas Frigeri. O elenco que vai lutar pela permanência na Série A vai ser encorpado ao término dos estaduais. Mas nem por isso o Leão dá de ombros para o Catarinense 2019. A meta é estar entre os primeiros colocados.

— Temos um bom time, dá para brigar de igual para igual com todas as equipes do Estadual. Não temos como montar o time agora penando no Campeonato Brasileiro. Temos de esperar acabar as competições estaduais para buscar reforços pontuais. Porém mantivemos um time-base e teremos uma equipe para brigar. Ganhar não se sabe, mas vamos buscar —aponta o diretor de esportes do Avaí, Joceli dos Santos.

A meta para a Copa do Brasil também foi ampliada. Se neste ano o time parou na quarta fase, quando restam cinco times que estão na batalha desde o começo, em 2019 o Leão quer encarar os times que disputam a Libertadores – de olho nos prêmios por classificação que a CBF paga. No entanto, a grande meta é o último torneio no calendário azurra.

A Série A começa no final de abril, e o objetivo da equipe é uma posição melhor que da última vez que a disputou, em 2017. Para isso, a permanência na elite é o bastante. Até porque o planejamento de longo prazo do clube são pelo menos três anos seguidos na elite para alcançar a autossuficiência e ter a situação financeira no azul.

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— As dificuldades serão as mesmas da edição passada, embora tenhamos mais experiência em disputar a competição. A grande questão, no entanto, é a arbitragem. Esperamos não sofrer com isso como sofremos em 2017, em que os erros influenciaram resultados de jogos e refletiram na classificação final. Não queremos ser ajudados, mas não queremos que nos atrapalhem — relembra Joceli.