Eles são da Inglaterra. São da Austrália e há italiani buona gente também. Ola! Colombiana também veio. Holandeses, franceses norte-americanos não ficaram de fora. Todos passam pelo Estado de Santa Catarina.

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Florianópolis não é sede de jogos e nem tem estádios novos. Mas os albergues da cidade estão com boa ocupação de turistas estrangeiros em função da Copa do Mundo. Muitos escolheram a cidade para iniciarem suas viagens pelo Brasil durante o Mundial.

No caso dos australianos, as capitais gaúcha e paranaense apenas reforçaram a presença deles. A seleção da terra dos cangurus irá jogar contra Holanda, em Porto Alegre, e Espanha, em Curitiba, e um trio de amigos da Austrália chegou há uma semana em Florianópolis por indicação de pesquisa internacionais.

– A cidade é maravilhosa, mesmo no inverno. É relaxante – afirma o australiano Samuel Ryan, 24 anos, hospedado na Lagoa da Conceição.

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Ele, Kurt de Jang, 24, e Joshua Morse, 23, têm ingressos comprados para os jogos França x Honduras e Austrália x Holanda, ambos em Porto Alegre, e também para um jogo entre Bélgica e Coreia do Sul, em São Paulo. Mas ainda esperam conseguir entradas para o jogo da sua seleção contra a Espanha, em Curitiba.

A ocupação dos albergues está em cerca de 50%, com alguns picos de 80% das vagas. É consenso entre os gerentes que o movimento é maior do que a média de outros invernos.

– Já percebemos mais circulação que em outros anos e deve aumentar após a primeira fase do Mundial, quando algumas seleções serão eliminadas – avalia Chesman Souza, gerente do Banana Beach Hostel.

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Livia Rottoli, gerente do Sunset Backpackers, também ressalta que o Estado está com tarifas mais baratas que outras regiões.

– Assim, muitos ficam em Florianópolis e vão viajar apenas para os jogos. Acabam ficando mais aqui que nas cidades-sede – explica Livia.

Marc Johnson, 28, que está em outro albergue na Barra da Lagoa, já conseguiu esse ticket. O australiano escolheu Florianópolis como base e deve passar sete dias na cidade. Mais do que em qualquer outra durante o Mundial.

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– Tenho ouvido falar bem da cidade e gostado muito desde que cheguei. Em São Paulo, uma diária no albergue era 85 dólares, aqui está apenas 25 – explica o australiano.

Sentados de frente para a Prainha da Barra da Lagoa, bebendo um cerveja no albergue Barra Beach Club, o inglês Ed Thornley, 29 anos, o italiano Daniele Pantaghili, 33, e a colombiana Maria Francisca Garcis, 27, conversavams sobre o Brasil.

Daniele e Maria estão vindo de Bueno Aires e vão assistir apenas a partida entre Colômbia e Grécia, em Minas Gerais. Já Ed foi mais audacioso. Irá acompanhar Inglaterra x Uruguai no Itaquerão e já tem ingresso garantido para final da Copa.

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– Uma amiga disse que esse era o lugar favorito dela no Brasil – disse o inglês vestido com a camisa da Seleção Brasileira.

Santa Catarina também espera por uma comitiva de 850 australianos no Costão do Santinho, em Florianópolis e, em Balneário Camboriú, cerca de 2,5 mil argelinos estarão hospedados em 10 hotéis da cidade.