Apesar de desativado, um lixão na rua da Glória continua incomodando os vizinhos. João Batista Demétrio reclama que caminhões de frete, apesar da proibição, depositam entulho no terreno. Quando vão embora, deixam para trás restos de materiais de construção e móveis velhos, como sofás, armários e guarda-roupas.

Continua depois da publicidade

– Nem adianta mais colocar placa avisando. Eles jogam lixo do mesmo jeito – queixa-se o morador.

Mas o problema não se resume ao lixão. A cerca de 100 metros, um descampado é usado por jovens nos fins de semana para a realização de festas. Quando não chove, eles se reúnem às sextas e sábados a partir das 22h e só voltam para casa por volta das 4h. O que incomoda os vizinhos não é a comemoração, mas o som alto dos carros e o ronco das motos com escapamento aberto, circulando a noite toda.

– É falta de respeito. A gente mora perto da estrada e sempre acorda assustado com o barulho. No outro dia, o campo e a rua ficam cheios de garrafas de bebida espalhadas pelo chão. Muitos não reclamam por medo – relata Demétrio.

>> E agora?

Continua depois da publicidade

O presidente da Fundação do Meio Ambiente (Faema), Jean Carlos Naumann, disse que até então não havia sido informado do despejo de lixo no terreno. Disse que o órgão vai identificar o proprietário e notificá-lo para que retire o entulho e isole a área. Se o responsável não cumprir a determinação, será autuado e deverá pagar multa. Para Naumann, o problema ocorre porque muitos não sabem como descartar os materiais. Por isso, a Faema lançará em breve uma campanha educativa sobre o destino de resíduos sólidos.