O futebol do Figueirense apresentado na vitória sobre o Camboriú, neste sábado, não agradou à torcida, que vaiou o time no final da partida. Para Douglas, capitão da equipe, que confessou ter feito o primeiro gol do Furacão na partida com a mão, a atuação da equipe é digna de ser esquecida.

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– Foi o pior jogo na era Adilson, a gente tá envergonhado, não foi uma boa atuação (…) Não tem explicação para dar, a gente foi mal, tem que botar a mão na consciência. Esse não é o Figueirense que a gente quer. O torcedor tá no direito, eles pagam ingresso, são sócios, têm que cobrar do time. A gente não vai se assustar com isso. Quem não aguenta a pressão não devia estar no meio do futebol, então a gente tem que saber lidar da maneira possível – desabafou, em entrevista coletiva após a partida.

O capitão do Figueirense não quer mais desculpas. A preparação física, deficitária nas primeiras rodadas, não serve mais como explicação, garante o defensor, que recebeu o terceiro cartão amarelo e está fora da partida contra o Atlético-Ib, quarta-feira, às 22h.

A atitude foi um pedido de Adilson Batista, que viu o defensor pendurado e preferiu forçar a punição, para evitar riscos do capitão ficar fora do clássico contra o Avaí, no final de semana após o Carnaval. Para o confronto com o Atlético-Ib, o técnico Adilson Batista tem o volante Tinga pendurado com dos cartões amarelos. O meia Gerson Magrão, que saiu no primeiro tempo, sofreu uma lesão no pé e será avaliado.

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Como ponto positivo da partida, Douglas aponta a parceria com o zagueiro Thiego. Atuando juntos há três partidas, os defensores têm feito seu papel na defesa e também têm contribuído com o poder ofensivo, marcando os dois gols da vitória.

– Cada jogo a gente fica mais entrosado, apesar de hoje não ter dado para ver muita coisa, que foi um jogo ruim para caramba. Fora isso, a amizade que a gente tá criando tem uma ligação forte, a gente tá trabalhando forte para isso.