A Otan “não tem a intenção de intervir na Síria” para deter a violência, declarou neste domingo o secretário-geral da Aliança Atlântica, Anders Fogh Rasmussen.
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– Estamos muito preocupados com a situação na Síria, mas a opção militar não é contemplada – explicou Rasmussen à imprensa durante a cúpula da Otan em Chicago.
O secretário-geral da Otan reafirmou o apoio da organização ao plano de paz do emissário da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, que entrou em vigor no dia 12 de abril e cuja principal medida, um cessar-fogo, é violada de maneira cotidiana.
– A melhor maneira de se encontrar uma solução para a Síria é o plano Annan – declarou Rasmussen, que denunciou a repressão promovida pelo regime do presidente Bashar al Assad.
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– Condenamos firmemente o comportamento das forças de segurança sírias e a repressão contra a população, e apelamos aos dirigentes sírios para que tenham em conta as aspirações legítimas do povo sírio.
Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), ao menos 34 pessoas morreram neste domingo em um bombardeio do regime contra a localidade de Suran, na região de Hamacre.
Já o regime em Damasco denunciou que a “oposição armada cometeu 3,5 mil violações desde a instauração do cessar-fogo”. Ao menos 260 observadores das Nações Unidas estão atualmente na Síria para supervisionar a trégua.
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