Mesmo após a decisão do ministro Teori Zavascki de afastar do mandato o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente da Câmara deve manter o foro privilegiado. A decisão de Teori, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), suspende as atividades parlamentares de Cunha, mas não retira as prerrogativas que o peemedebista tem como deputado.
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Deste modo, o peemedebista continua a ser investigado e processado criminalmente pelo Supremo e não pela Justiça de primeiro grau.
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Teori pretende levar a decisão sobre o afastamento do deputado do mandato para ser referendada pelo plenário da Corte ainda nesta tarde. A decisão foi assinada pelo ministro na madrugada e cumprida no início da manhã desta quinta-feira.
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