A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, expressou otimismo condicional de que os desequilíbrios econômicos entre os diferentes países da Europa possam ser resolvidos, mas alertou que os bancos centrais não podem ser responsáveis por eliminar os problemas criados pela falta de competitividade causada pelos políticos.

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Segundo Merkel, a competitividade é fundamental para o futuro da Europa e as tendências protecionistas globais sejam contidas. Merkel afirmou ainda que quer desenvolver um acordo de livre comércio com os Estados Unidos. Ela também pressionou os países da zona do euro a se manterem no caminho das reformas, acrescentando que ainda há um enorme buraco na regulação dos mercados financeiro.

– É importante que os bancos centrais assumam suas funções em tempos de crise, mas eles não poderem mascarar nossas fraquezas para sempre. Tornar a Europa sinônimo de união e estabilidade é o oposto de uma operação de emergência de curto prazo, mas sim um caminho de longo prazo – disse Merkel no Fórum Econômico Mundial, em Davos.

De acordo a chanceler, isso significa que são necessárias reformas estruturais para melhorar a competitividade e a consolidação orçamentária. Para Merkel, o maior fardo da Europa é o alto nível de desemprego entre jovens. Citando como exemplo Espanha, Portugal e Grécia, ela afirmou que pode ser necessário implementar reformas pontuais, até que as estruturais comecem a funcionar.

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