A reformulação das peças foi gradual. Logo quando reassumiu o comando da Seleção Brasileira, o treinador Dunga avisou que não promoveria uma reformulação radical, procurando manter uma base com potencial que disputou a Copa do Mundo, apesar da eliminação.

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Encerrado o início do novo ciclo com 100% de aproveitamento em seis jogos, o técnico atribui justamente ao equilíbrio na montagem do novo grupo um dos pilares para a boa campanha.

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Dar um respaldo positivo a quem passou pela traumática goleada diante da Alemanha, mas, ao mesmo tempo, trazer jogadores com novo espírito foram premissas que orientaram o técnico para as convocações.

– Acho que é uma forma de passar confiança a quem esteve na Copa e também trazer outros que não estiverem, trazer sangue novo, motivação, cada um buscando seu espaço, respeitando. Mas também há o critério de meritocracia, competência e qualidade. Isso fez com que nível dos treinos e dos jogos melhorasse bastante – destacou.

Evolução admitida também pelo próprio treinador em relação à primeira passagem pelo Brasil, entre 2006 e 2010. Sem dar detalhes, Dunga diz que está mais escolado e no tempo em que esteve fora não deixou de acompanhar a evolução do futebol.

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Aprendizado que, por enquanto, tem mostrado efeito no retorno à Seleção.

– Melhoramos a cada dia. Sou melhor do que ontem, mas a cada dia se aprimorar, aprender com as outras pessoas e, principalmente, colocar em prática, o que é mais difícil. Nem todos conseguem. Minha vida foi futebol desde os 14 anos. Desde os 16 estou na Seleção e vivia vendo os jogos. Vivemos de informação e quanto mais se tem e se coloca em prática, mais vamos crescer – comentou.