O candidato do PSD ao governo estadual, deputado Gelson Merísio, continua recebendo fortes pressões políticas de prefeitos, vereadores, lideranças municipais e eleitores para declarar apoio ainda no primeiro turno ao deputado Jair Bolsonaro à Presidência da República.
Continua depois da publicidade
Estas manifestações ganharam mais densidade depois que a quinta pesquisa Ibope indicou clara tendência de polarização entre Bolsonaro e Haddad na corrida presidencial. Na última avaliação, Bolsonaro permaneceu na liderança, mas estacionou em 28%, enquando Haddad passou para 22%.
O deputado Gelson Merísio não se pronuncia sobre as especulações de que abriria o voto. Seus assessores informam que ele lidera uma ampla coligação, que apoia outros candidatos, como o PDT de Ciro Gomes, um dos primeiros partidos a se incorporar ao projeto.
Há informações circulando no Oeste de que Merísio poderia declarar voto nesta quarta-feira ou durante esta semana. O candidato diz que continua avaliando o cenário.
Já seu candidato a vice-governador, o deputado federal João Paulo Kleinubing, do DEM, faz outra análise, destacando que ”o nosso eleitor já aderiu a Bolsonaro”, embora ressalte não ter ouvido nenhuma sinalização oficial de Merísio.
Continua depois da publicidade
Os candidatos ao Senado, Esperidião Amin (PP) e Raimundo Colombo (PSD) também evitam qualquer pronunciamento sobre a eleição presidencial. Eles enfatizam apenas que a campanha está sendo marcada “pela unidade dos partidos e dos candidatos ao governo e Senado”. Sinal de que se um deles abrir o voto outros poderão seguir na mesma direção.
Amin prefere aguardar os novos acontecimentos, em especial, as próximas pesquisas. Colombo tem repetido que “esta é a eleição mais imprevisível da história catarinense e brasileira”.
Leia também:
Eleição para a Presidência deste ano é uma das mais imprevisíveis da história