A Londres olímpica potencializa o uso de um dos principais patrimônios locais: seus milhares de parques. São áreas verdes para todos os lados, de todos os tipos e tamanhos. Mas nenhuma destas vastas áreas verdes, recheadas de prédios históricos, é mais curiosa e interessante do que o Greenwich Park. É o conjunto de praças mais antigo utilizado pela realeza, construído em 1933.

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O local onde as competições de hipismo acontecem já seria importante somente por abrigar o Observatório Real, onde grandes astrônomos brilharam, entre eles Edmond Halley “pai” do famoso cometa. Lá está, ainda, a antiga Faculdade Naval Real e o Museu Marítimo Nacional. Não é à toa que é patrimônio histórico mundial.

As disputas esportivas tomam conta de toda a Londres, mas o curioso é que parte ocorre na metade ocidental do planeta, parte na porção oriental. É um charme a mais dos Jogos.

O meridiano que passa pelo Greenwich Park é uma linha imaginária que corta as competições equestres e de pentatlo moderno, mas por servir de referência para todo o globo terrestre, também divide as todos os eventos entre os lados Oeste e Leste.

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Imponente, ao alto de uma colina, o Observatório Real dá um tempo nas descobertas astronômicas e serve de pano de fundo para as competições. À noite, uma luz verde a laser mostra onde o mundo foi dividido por convenção internacional e estabeleceu o fuso horário. No chão, também há uma linha fazendo referência.

Dos 32 locais de competição, quatro estão na parte oriental e 27 ficam do lado ocidental, além da arena no Greenwich Park, onde fica a linha divisória. Mais uma curiosidade que ajuda a compor o mosaico interminável de surpresas culturais propiciados pela Olimpíada de Londres.

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