As equipes de socorro retomaram nesta quinta-feira as buscas às 21 pessoas que continuam desaparecidas no cruzeiro Costa Concordia, que encalhou e naufragou há quase uma semana na costa da Itália.
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Os mergulhadores devem averiguar a zona submersa do navio, agora que as autoridades asseguraram que o transatlântico está estável, depois de se movimentar sobre as pedras próximas à ilha de Giglio.
A expectativa é de mar agitado durante o dia, o que acrescenta um elemento de incerteza à investigação e aos planos de começar a bombear o meio milhão de galões de combustível do navio.
Até a manhã desta quinta-feira, o acidente provocou 11 mortes confirmadas. Entre os desaparecidos que ainda restam está uma menina de cinco anos e o pai dela. A mãe da criança pediu que as autoridades acelerem as buscas, e aos passageiros que viram o casal que ajudem a determinar onde pai e filha foram vistos pela última vez.
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Veja como será a operação de retirada do navio

O Costa Concordia bateu em uma rocha próximo à Ilha de Giglio, na madrugada de sexta-feira. Mais de 4,2 mil pessoas estavam a bordo do navio, sendo 53 brasileiros.
Na terça-feira, a Justiça italiana decretou a prisão domiciliar do capitão do navio, Francesco Schettino, por suspeitas de que ele tenha abandonado o navio antes de todos os passageiros deixarem a embarcação. Schettino é acusado de homicídio culposo, naufrágio e abandono de navio. A empresa dona do navio, a Costa Crociere, acusou o comandante de fazer uma rota não autorizada, levando a embarcação a ficar mais próximo da costa do que deveria.