Mais de 10 dias depois do acidente com o navio que naufragou na costa da Toscana, na Itália, mergulhadores holandeses fazem uma inspeção no navio Costa Concórdia, que encalhou na Ilha de Giglio. Os mergulhadores examinam o navio para remover 2,2 mil toneladas de combustível armazenadas nos armazéns. O local deve ser isolado e os mergulhadores pretendem descer a 20 metros de profundidade.
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Ao mesmo tempo, técnicos da empresa holandesa Savage inspecionam o casco da embarcação e equipes italianas de resgate italianas intensificam as buscas por mais 17 desaparecidos. Aproximadamente 4,5 mil pessoas estavam no navio e 15 corpos foram localizados. As autoridades italianas desmentiram as informações de que uma húngara, que não constava na lista de passageiros, poderia estar no Costa Concordia.
O chefe do Serviço de Proteção Civil da Itália, Gabrielle Franco, disse nesta terça-feira que o navio está estável e há impedimentos em três pontos devido à presença de rochas. Segundo ele, esses obstáculos dificultam os trabalhos.
No último dia 13, o navio naufragou na costa da Toscana. O acidente é alvo de investigações na Itália. Há dúvidas sobre a atuação do comandante do Costa Concórdia, Francesco Schettino. Policiais investigam se ele deixou a embarcação, antes de ajudar a salvar as pessoas. Também são apuradas denúncias de falhas cometidas por ele.
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Veja como será a operação de retirada do navio

O Costa Concordia bateu em uma rocha próximo à Ilha de Giglio, na madrugada do dia 13 de janeikro. Mais de 4,2 mil pessoas estavam a bordo do navio, sendo 53 brasileiros.
A Justiça italiana decretou a prisão domiciliar do capitão do navio, Francesco Schettino, por suspeitas de que ele tenha abandonado o navio antes de todos os passageiros deixarem a embarcação. Schettino é acusado de homicídio culposo, naufrágio e abandono de navio. A empresa dona do navio, a Costa Crociere, acusou o comandante de fazer uma rota não autorizada, levando a embarcação a ficar mais próximo da costa do que deveria.