Uma operação contra crimes em vias marítimas realizou uma série de mergulhos nesta sexta-feira (18) em busca de drogas contrabandeadas em navios internacionais. A fiscalização ocorreu no porto de São Francisco do Sul, das 9h às 10h.

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A divisão marinha da operação Ágata, focada em crimes transfronteiriços (entre fronteiras), está em São Francisco realizando mergulhos desde a última segunda-feira (18) e chega ao seu fim nesta sexta. 

Segundo Darcy da Cunha Dalbon, capitão encarregado da Seção de Inteligência Marítima do Comando do 5⁰ Distrito Naval, a operação na cidade foi realizada pela Marinha em conjunto com a Receita Federal. 

– Nós fazemos um trabalho de inteligência, juntamente com a Receita Federal do Brasil, e selecionamos alguns navios para verificar a existência de prováveis ilícitos nas caixas de mar, também chamada de sea chest (região no casco do navio), – explica. 

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Durante os cinco dias de mergulho, nenhum ilícito foi encontrado nos navios, porém Darcy frisa a importância da operação para a sociedade e para a descoberta e interdição de rotas de tráfico marinhas. 

Operação Ágata

A operação Ágata é um esforço de grande porte focado em monitorar as fronteiras terrestres, aéreas e marinhas do Brasil. O Exército, a Marinha e as Forças Aéreas são seus principais executores, mas ela é chamada de uma operação interagências, ou seja, feita em colaboração por diversas instituições, como a Polícia Militar, Receita Federal, Polícia Ambiental, entre outras. 

Darcy faz parte da divisão marinha do processo e, atualmente, atua em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ele explica que o tráfico de drogas não é o único foco da operação, as equipes táticas também trabalham para combater a pesca ilegal, além de outras infrações marítimas.

*Sob supervisão de Raquel Vieira.

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