A Mercoagro, Feira Internacional de Processamento e Industrialização da Carne, encerrou ontem em Chapecó com previsão de ter atingindo a meta de US$ 160 milhões em negócios. Além disso 80% dos 200 expositores já renovaram o pedido para a próxima edição, em setembro de 2018.
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O diretor da empresa High Tech de Chapecó, Gerson Maffi, disse que a feira foi excepcional, com muitas oportunidades de negócios. Ele participa da feira desde a primeira edição, em 1996. A empresa tem uma linha de mais de 500 desossadoras mecânicas e exporta para vários países.
O representante comercial da Bumerangue, Gonçalo Coelho, disse que a Mercoagro tem reconhecimento em todo o país. A empresa vence mais de 100 produtos para a América Latina na área de esteiras e projetos.
Novo parque
Um aspecto que é limitante para feiras e volta a ser discutivo é as condições do Parque de Exposições Tancredo Neves. Há pavilhões com mais de 40 anos que geram gastos de manutenção e adequação para feiras.
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A Prefeitura de Chapecó tem um projeto no Ministério do Turismo no valor de R$ 10 milhões para retirar dois pavilhões redondos e construir um novo, quadrado, no mesmo modelo de um já existente, com cinco mil metros quadrados. O novo pavilhão seria maior ainda.
Já a Associação Comercial e Industrial de Chapecó (Acic), promotora da Mercoagro, tem um estudo para a construção do Chapecó Multiparque, que seria uma área com pavilhões novos e infraestrutura planejada para grandes feiras e também feiras menores de maneira simultânea. Mas é um projeto caro que necessitaria de grandes investimentos.