O laboratório farmacêutico americano Merck, que se uniu, no ano passado, a seu concorrente Schering-Plough, anunciou esta quinta-feira o fechamento de oito de suas instalações de pesquisa e oito de produção em vários países, inclusive no Brasil, bem como o corte de 15% de seu pessoal.
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Os cortes de postos de trabalho somam mais de 14.000 dos 95.000 que a empresa tinha no mundo em 31 de março. O laboratório, que depois da fusão tornou-se o número dois do mundo depois da Pfizer, informou que continuará contratando paralelamente à reestruturação.
– O objetivo da reestruturação é criar uma organização de pesquisa-desenvolvimento flexível que cultive a inovação científica e facilite as colaborações externas bem como uma rede de produção mais econômica- explicou o grupo em um comunicado.
Entre as instalações afetadas estão as fábricas da Merck no Brasil, na Argentina, no México, bem como na Itália, em Portugal, Cingapura, e na Flórida (sudeste dos EUA), bem como as instituições de pesquisa na Alemanha, no Canadá, na Dinamarca, na Escócia, na Holanda e em Massachusetts (nordeste dos Estados Unidos).
De acordo com a assessoria de imprensa da empresa no Brasil, a unidade de Santo Amaro, que conta 270 funcionários, será fechada. A Merck informou que se esforçará para vender a fábrica, mas que se essa não for uma opção viável, ela será fechada. O fechamento não acontecerá antes de 2012.
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