Líderes do Senado dos Estados Unidos afirmaram, outra vez, estar perto de um acordo para retomar atividades do serviço público e elevar o teto da dívida americana antes de vencer o prazo dado pelo Tesouro para o país ficar sem recursos para honrar seus compromissos, na quinta-feira.
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As conversas no Senado foram reaberta pelo líder da maioria no Senado, democrata Harry Rei, e pelo líder da minoria, republicano Match McConnell, depois de os republicanos da Câmara abandonarem a proposta para terminar o impasse fiscal. Sem apoio dos conservadores nem dos democratas, o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, foi o grande perdedor da terça-feira.
Sob pressão do prazo, do mercado financeiro e das pesquisas de opinião pública, que atribuem ao Congresso a maior responsabilidade pelo impasse, Rei e McConnell esperam colocar um acordo em votação no fim do dia. O impasse político, que está levando os EUA para perto de um eventual calote, ameaça a avaliação de crédito do país. Ontem, a agência Fitch Ratings colocou os títulos do Tesouro americano em perspectiva negativa, primeiro passo antes de uma redução da nota.
A agência disse, porém, que ainda acredita que o teto da dívida americana vai ser ampliado a tempo de se evitar um default. Acrescentou ainda que o governo terá capacidade limitada para realizar os pagamentos referentes à dívida americana de US$ 16,7 trilhões.
Na Bolsa de Nova York, a abertura dos negócios foi positiva, com investidores à espera do acordo em Washington. O índice Dow Jones Industrial, principal indicador de Wall Street, subiu 0,69%, para 15.272,56 pontos, e o tecnológico Nasdaq registrava alta de 0,74%, para 3.821,86 ponto.
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