A previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 segue em 1,91%, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central. Para 2015, a estimativa de expansão continua em 2,20%. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 1,95% e 2,50%.

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Na semana anterior, boletim apresentou viés pessimista nas expectativas

A projeção para o crescimento do setor industrial em 2014 caiu de 2,20% para 2,00%. Para 2015, economistas preveem avanço industrial de 3,00%, ante 2,95% da pesquisa anterior. Um mês antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 2,20% para 2014 e de 2,89% em 2015 para o setor.

Os analistas elevaram a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014 de 34,80% para 34,90%. Há quatro semanas, estava em 35,00%. Para 2015, segue em 35,00% há sete semanas.

Selic a 11% no fim do ano

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Os economistas consultados pelo Banco Central na pesquisa Focus mantiveram a previsão para a taxa Selic no fim de 2014 em 11,00% ao ano. Para 2015, a estimativa subiu de 11,50% para 11,88% ao ano. A taxa está hoje em 10,50% ao ano. A previsão para o juro básico na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de fevereiro segue em 10,75% ao ano.

Já a previsão para a Selic média subiu de 10,75% para 10,91% ao ano para 2014 e de 11,50% para 11,62% para 2015. Há quatro semanas, estavam em 10,47% e 10,85% ao ano, respectivamente.

Inflação do aluguel deve chegar a 5,9% em 2014

A previsão para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, passou de 5,96% para 5,90%. Quatro semanas atrás, o mercado previa altas de 6,01% para o IGP-M. Para 2015, as projeções para o IGP-M seguem em 5,50%.

A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2014 caiu de 5,50% para 5,45%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 5,40% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2015, a projeção está em 5,00% há 37 semanas.

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Economistas mantiveram ainda a estimativa para o aumento do conjunto dos preços administrados – as tarifas públicas – em 4% para este ano e em 5,00% para o ano que vem. Há quatro semanas, as projeções estavam nesses mesmos patamares.