A chegada de um centro de distribuição do Mercado Livre à Santa Catarina, na região metropolitana de Florianópolis, parece cada vez mais próxima. A maior empresa de vendas do Brasil, com mais de 30% do mercado, desistiu de instalar o “CD” em Gravataí, no Rio Grande do Sul, após negativa do governo gaúcho em conceder benefícios fiscais.

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Ao longo das últimas semanas, o negócio esquentou, conforme anunciaram os colunistas do NSC Total – Estela Benetti, no Diário Catarinense, e Claudio Loetz, no A Notícia. Segundo Estela, que conversou com o secretário do Estado de Fazenda, Paulo Eli, Santa Catarina já concedeu o regime especial ao Mercado Livre. E, segundo Loetz, o governo catarinense mantém a discrição, pois não quer “simplesmente sacar” o projeto do Rio Grande do Sul, “com quem mantém boas relações”.

O fato é que, no Rio Grande do Sul, o investimento seria de quase meio bilhão de reais em cinco anos, e geração de cerca de 500 empregos diretos e até 2 mil indiretos. Além disso, é preciso esclarecer qual a importância de um centro de distribuição do Mercado Livre na região – e em Santa Catarina.

Um “CD” significa um salto de qualidade na experiência – tanto de quem vende quanto de quem compra. Na prática, significa entregas mais rápidas e preços mais baixos. Para os empreendedores locais, significa ter, como o Mercado Livre define, uma “logística premium”: entregas em até um dia (no mesmo dia ou no dia seguinte) e ainda, fretes grátis para mais produtos. Trata-se de uma grande perspectiva para os empreendedores locais de Santa Catarina. Vale lembrar que o Mercado Livre inaugurou, em 2018, uma sede em Florianópolis.

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