O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) aprovou nesta terça-feira a demissão do ex-procurador-geral de Justiça do Distrito Federal Leonardo Bandarra e da promotora Deborah Guerner.

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Os promotores são citados por suposta ligação com esquema de corrupção desmantelado pela Operação Caixa de Pandora – também conhecido como Mensalão do DEM -, deflagrada em 2009, no Distrito Federal. Os dois são acusados de achaque ao ex-governador José Roberto Arruda e vazamento de informações sigilosas da Operação Megabyte em troca de propina.

No julgamento do processo administrativo disciplinar contra os dois integrantes do Ministério Público do DF, nove conselheiros votaram pela demissão de Bandarra e apenas um, Achiles Siquara, votou contra a demissão do ex-procurador-geral, por entender que não havia provas suficientes de irregularidades na conduta dele. No caso da Deborah Guerner, a decisão foi unânime.

Terminado o processo no CNMP, a Procuradoria-Geral da República tem de entrar com uma ação judicial pedindo a demissão dos dois. Só depois desse processo judicial julgado é que eles poderão ser realmente demitidos. A decisão de hoje é uma primeira etapa no processo de demissão deles.

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