Após ter a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira por ter sido condenado no processo do mensalão, Rogério Tolentino, ex-advogado de Marcos Valério, se apresentou à Polícia Federal por volta das 22h, em Belo Horizonte.
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Mais cedo, o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, declarou o término do processo de Tolentino e do deputado Pedro Henry (PP-MT), também condenado, cuja prisão ainda não foi decretada.
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Há expectativa de que Henry, assim como os ex-deputados José Genoino (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), também possa renunciar ao mandato para escapar de processo de cassação.
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Dos demais condenados pelo mensalão, 16 já tiveram mandado de prisão expedido e três cumprirão penas alternativas. Outros quatro réus ainda não tiveram os seus casos concluídos.
O ex-sócio da corretora Bônus Banval Breno Fischberg e o ex-assessor do PP João Cláudio Genu cometeram um único crime e têm direito a recurso que será apreciado somente em 2014.
Já o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) cometeu três crimes. Um deles, o de lavagem de dinheiro, também só será concluído no ano que vem. Nos outros dois – peculato e corrupção – ele não apresentou recurso. Por isso, poderá ter o processo encerrado e a prisão decretada por Barbosa, dando início ao cumprimento da pena por esses crimes imediatamente.
Jefferson alega que prisão não oferece dieta adequada
Já o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que aguarda resposta ao pedido de prisão domiciliar, afirmou à Justiça nesta quinta-feira que não pode cumprir pena na cadeia porque não há garantia de tratamento de saúde necessário nem da dieta adequada – que inclui refeições a cada três horas com itens como geleia real e salmão defumado.
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