O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, antecipou as férias, inicialmente previstas para começar na sexta-feira, e só deve voltar ao trabalho em fevereiro, quando termina o recesso do Judiciário.

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Com isso, fica indefinida a situação da prisão do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado no processo do mensalão, uma vez que Barbosa não assinou o mandado de prisão que deve ser remetido à Polícia Federal para o início do cumprimento das penas.

Até 19 de janeiro, o plantonista no STF, que está em recesso, passa a ser a ministra Cármen Lúcia. A assessoria do Supremo não soube dizer qual é a situação do mandado. Já a defesa de João Paulo informou que ele aguarda o mandado de prisão para se entregar à Polícia Federal, em Brasília.

Mesmo fora do plantão, Barbosa pode assinar o mandado, o que também pode ser feito pela ministra Cármen Lúcia. De qualquer forma, o episódio deixou incerto o desfecho do caso, que pode ocorrer ainda nesta terça-feira ou nos próximos dias.

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