“Hoje vai ferver”.
A mensagem de texto estava no telefone celular de um adolescente abordado em um ônibus no terminal de Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis, no final da tarde desta quinta-feira.
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Um policial militar à paisana (P-2) que estava no interior do coletivo e que se passava por passageiro ouviu quando o garoto disse ao aparelho que o terminal estava cheio de policiais e que não daria para fazer (o atentado).
O DC apurou que foi a partir disso que a PM montou uma operação, apreendeu duas armas, sendo uma espingarda calibre 28 e um revólver calibre 38, maconha, crack e prendeu dois homens envolvidos com o tráfico de drogas. A prisão ocorreu em uma casa perto de uma lavação em Ratones, no Norte da Ilha de Santa Catarina.
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– Imaginamos que eles estejam envolvidos com a facção (PGC) e que iriam colocar fogo num posto policial desativado em Ratones. Só que não confessaram o plano – relatou um dos policiais a partir do depoimento do garoto e das mensagens no telefone.
Os dois presos, de 22 anos e 21 anos, foram levados para a 7ª Delegacia de Polícia e o adolescente liberado. Na DP, policiais preferiram não dar detalhes da investigação nem falar sobre a situação do garoto, que acabou levando à prisão dos adultos.
O aliciamento de adolescentes para os ataques tem sido constatado pela polícia no Norte da Ilha. A maioria é jovem viciado em drogas ou com dívidas.
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Para policiais do P-2, o Serviço de Inteligência da PM, eles estariam a frente também dos atentados por empolgação, algazarra e para tumultuar, sem relação direta com o mando de criminosos vindos da cadeia.
Onda de ataques em SC















