Em time que está vencendo não se mexe. Assim determina o ditado que vem ao encontro de que quando o time está bem, a torcida sabe a escalação na ponta da língua. Raramente se questiona nomes quando a equipe está na liderança ou em crescimento no campeonato. Essa máxima do futebol tem números bastantes claros no Campeonato Catarinense, apresentados pelo Professor Kmarão. Líder do campeonato, a Chapecoense foi o time, entre os cinco grandes do Estado, que menos usou jogadores em campo. Por outro lado, o Avaí, em crise, foi aquele que mais testou.
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As explicações podem ser as mais variadas, da manutenção do elenco à lesões. Gilmar Dal Pozzo, treinador do Verdão do Oeste, conta com a mesma base de jogadores que conquistou o acesso à Série B em 2012. O time pouco mudou e manteve o entrosamento. No entanto, na Ressacada, houve uma reconstrução da equipe. As contratações foram do goleiro, com o retorno de Diego, passaram por Pablo, Paulinho, Eduardo Costa, Marquinhos, até chegar ao ataque com Roberson e Reis, recém chegados.
Com isso, Sérgio Soares, ex-técnico do Avaí, colocou em campo 28 jogadores diferentes em 10 jogos pelo Campeonato Catarinense. São nove jogadores a mais do que Dal Pozzo usou na Chapecoense – 19 atletas. Na tabela a campanha é inversamente proporcional. Chapecoense tem 25 pontos e 83% de aproveitamento, o Leão está com 12 e apenas 40% de aproveitamento na classificação geral.
Figueirense e Criciúma usaram 23 jogadores em 10 pelo Campeonato Catarinense. Adilson Batista conseguiu muito mais eficiência que Paulo Comelli, ex técnico do Tigre, e Sílvio Criciúma, que treinou interinamente até o último domingo. Arthur neto do Joinville usou 24 atletas diferentes.
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