A Polícia Militar acredita que Marcelo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de matar os pais policiais, a avó e a tia na Zona Norte de São Paulo, pegou o carro da mãe e foi à escola pela manhã após já ter assassinado os parentes. Na volta, ele teria se matado.

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Conforme informações da rádio CBN São Paulo, o comandante da PM diz que câmeras filmaram uma pessoa estacionando o carro da mãe à 1h da madrugada de segunda-feira, próximo ao Colégio Stella Rodrigues, onde o menino estudava. Às 06h30 é possível ver ela saindo do carro com uma mochila em direção à escola.

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O vídeo, no entanto, não permite confirmar com exatidão que a pessoa é o garoto.

Uma testemunha que deu carona ao garoto de volta para casa após a aula disse que ele pediu para que não buzinasse em frente ao portão, pois o pai estaria dormindo. Logo após, teria cometido o suicídio.

Cena do crime intriga a polícia

O Major Olímpio Gomes, da Polícia Militar, disse à Folha de São Paulo que a casa onde as vítimas foram encontradas não apresentava sinais de arrombamento e nem marcas de tiroteio. Ainda não há suspeitos da chacina.

O policial foi encontrado deitado na cama. Ao seu lado, de joelhos, estava a esposa. Próximo a eles, o filho foi achado com uma pistola .40 sob a barriga. A mãe e a irmã do sargento foram encontradas em outro quarto e estavam tapadas com cobertores. A cena levanta a suspeita que elas tenham sido baleadas enquanto dormiam.

No momento em que os corpos foram encontrados, já apresentavam rigidez, reforçando a teoria de que as vítimas haviam sido assassinadas horas antes da chegada da polícia.

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O crime foi descoberto pois Andrea não compareceu ao trabalho, não justificou a falta e nem foi encontrada pelos colegas.

Cerca de 200 policiais, entre eles representantes da cúpula da polícia paulista, estavam no local no final da noite de segunda.