Um menino de 11 anos que tem uma má-formação na coluna aguarda o conserto de um equipamento de raio X para realizar uma cirurgia ortopédica no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. A família é de Sombrio, no Sul de Santa Catarina, e está desde abril na Capital nos preparativos para o procedimento que estava previsto para o começo de maio. As informações são do G1.
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Tiaroni Júnior sofre com dores no local e precisa fazer tudo sentado, inclusive dormir. A cirurgia traria mais conforto e amenizaria as dores da criança. Porém, o aparelho chamado de arco em C, necessário para fazer o raio X, está quebrado e não foi consertado a tempo da cirurgia. A unidade tem outro aparelho semelhante, mas ele também não está funcionando.
O procedimento foi adiado, mas ainda não há uma data definida. A Secretaria do Estado de Saúde informou à NSC TV que está finalizando o edital para o conserto dos dois aparelhos arcos em C, mas não confirmou o prazo para a conclusão.
Enquanto espera a cirurgia, o garoto está conectado a uma armação de metal com pinos implantados na cabeça, que transfere o peso do menino para uma estrutura de metal.
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— Imagina ficar 24 horas sentado, sem poder deitar, e com dor direto. Está insustentável a situação — afirmou o pai, Tiaroni de Souza Machado.
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Além do menino que aguarda o conserto do equipamento para fazer a cirurgia, outras crianças também dependem do aparelho para exames. Documentos obtidos pela equipe da NSC TV, mostram que um processo de manutenção foi aberto no dia 5 de abril para realizar o conserto do equipamento, mas o edital ainda não foi finalizado.
O que diz a Secretaria de Estado da Saúde
O Hospital Infantil Joana de Gusmão está preparado para fazer a cirurgia do paciente imediatamente após o conserto do equipamento, informou a secretaria de Estado da Saúde. O orgão também disse que Tiaroni Júnior não pode ser transferido para outra unidade de saúde porque o ortopedista habilitado a fazer a cirurgia faz parte do quadro clínico desse hospital.
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Até o momento, de acordo com a secretaria, foi necessária somente uma transferência, via Central Estadual de Regulação, de um paciente em caso de urgência para o uso do aparelho em outra unidade.
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