
Com pouca destreza e inseguro, Marcos Bergmann Junior, nove anos, pede ajuda ao pai para encaixar uma arma de ar comprimido nos braços. Ao seu lado, nos fundos do Setor 1 do Parque Vila Germânica, está um veterano em tiro ao alvo. Carlos Krummenauer pratica a modalidade uma vez por mês no Clube Caça e Tiro da Velha Central há oito anos. Lá a arma é diferente, uma carabina calibre 22. Apesar de não se conhecerem, os dois foram desafiados pelo Santa a experimentar as modalidades de tiro virtual e com ar comprimido na 31ª Oktoberfest.
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Apoiado na cabine, Junior não sabe por onde começar para testar a versão tradicional, mas o sorriso no rosto expressa o quanto a experiência é diferente e desafiadora. O pai, Marcos Bergmann, atirava nos clubes da região quando era pequeno, mas o filho nunca havia tido contato com a tradição trazida pelos colonizadores a Blumenau.
– Meu avô tinha uma carabina de pressão Rossi e sempre tive muito contato com o tiro ao alvo. Trouxemos ele aqui para conhecer, já que ele só atirou no videogame – conta Marcos Bergmann.
Foram inúmeras tentativas até o garoto acertar as zonas escuras do alvo. Na 11ª vez, ele fez um disparo certeiro. Nesta modalidade Krummenauer acertou já na primeira tentativa. No teste virtual os dois atiraram 18 vezes em 30 segundos. Apesar de Junior ter mais contato com a tecnologia e de Krummenauer nunca ter praticado os disparos eletrônicos, foi o veterano quem fez a maior pontuação: 87 contra 85.
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Mas começar a atirar virtualmente não foi tão fácil assim. Com uma pistola semelhante a uma Glock nas mãos e entre um gole e outro de chope, Krummenauer precisou recorreu ao instrutor:
– Como atira nisso aí?
Diferente do que está habituado a fazer, teve dificuldade de pegar o ritmo e acertar o alvo projetado a poucos metros de distância, com fones de ouvido e uma arma de mentirinha que reproduzia as vibrações de uma real.
– A repetição no tiro ao alvo virtual ocorre de forma mais rápida. Acaba sendo mais fácil, mas tem que ficar concentrado. Ao atirar com uma ar comprimido o desafio é maior pois o alvo está mais longe. Se aqui no virtual fosse a mesma distância a dificuldade seria igual – comparou o atirador veterano.
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Junior, que adora jogar videogame em casa, gostou mais da arma de verdade:
– Achei mais legal do que videogame. A arma é bem pesada e é mais difícil acertar no alvo do que a outra.
SERVIÇO
Além das cinco cabines de tiro virtual e dos 10 estandes de tiro com ar comprimido, os clubes de caça e tiro oferecem outras modalidades ao público da 31ª Oktoberfest. Confira:
– Tiro ao alvo virtual: R$ 10 por 80 tiros
– Tiro ar comprimido: R$ 5 por seis tiros
– Bocha: R$ 3 por quatro bolas
– Tiro do pássaro ao alvo: R$ 3 por cinco arremessos
– Bagatela: R$ 3 por cinco jogadas