A equipe feminina brasileira de revezamento 4x200m livre garantiu uma vaga na final nos Jogos em Atenas e entrou para a história como o segundo time feminino do país a brigar por uma medalha olímpica – o feito não era repetido deste 1948. As finais da prova serão nesta quarta, dia 18
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O Brasil ficou em quarto na bateria eliminatória nesta quarta, dia 18, e obteve o sétimo melhor tempo no geral, com a marca de 8m05s58, superando o recorde sul-americano de 08m10s54.
O resultado alcançado pelas brasileiras deveu-se também à mudança na ordem das nadadoras. Joanna Maranhão e Mariana Brochado trocaram de lugar.
– Decidimos abrir a prova com a Joanna, que está muito bem na competição. Essa já tinha sido uma opção nos treinamentos – disse Ricardo Moura, chefe de equipe da natação, antes mesmo da disputa.
Na formação anterior, Mariana Brochado abria a prova, enquanto Joanna era a terceira a nadar.
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A Inglaterra foi a equipe mais rápida da bateria do Brasil nesta quarta, com 8m01s77. As mais velozes das eliminatórias foram as norte-americanas, que cravaram 8min00s81.
O recorde mundial da prova foi conquistado pela antiga Alemanha Oriental, em 1987, com impressionantes 7m55s47.
A última vez na qual uma equipe feminina de revezamento do Brasil chegou a uma decisão olímpica foi nos Jogos de Londres, em 1948. Na prova dos 4x100m livres, as brasileiras Eleonora Schmidt, Maria da Costa, Talita Rodrigues e Piedade Coutinho terminaram na sexta posição.
Além da equipe brasileira de revezamento, quem ainda segue na briga por medalha na natação em Atenas é Thiago Pereira, de 18 anos. Ele nadou lado a lado do norte-americano Michael Phleps durante boa parte da bateria dos 200m medley e garantiu uma vaga às semifinais com o quinto melhor tempo das eliminatórias disputadas nesta quarta.
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