Todo mundo conhece o tie-dye e as tachas que apareceram forte no verão passado. Agora, você sabia que tem gente que ganha a vida para criar essas peças? E não estamos falando de estilistas, mas de pessoas que customizam roupas. Elas conseguem transformar algo simples – ou até fora de moda – em ícone fashion.
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Acompanhamos Ana Fernandes e Melina Caetá para conhecer como surge uma ideia e a transformação dela em negócio. Já Cristina Nunes conta como aproveita as tendências para criar os looks em seu ateliê.
Vivendo de moda
Quem olha as peças da Customizart nem imagina que por trás delas está uma menina que cria, modela, costura e customiza as peças sozinha. Cristina Nunes, 25 anos, é formada em Design de Moda na Unisul e, há menos de um ano, abriu seu ateliê que já é um sucesso.
– A ideia surgiu em setembro de 2012. Em outubro, montamos o ateliê em um fim de semana. Comecei com uma sócia, mas acabamos indo para caminhos diferentes, e eu passei para um espaço virtual, que é mais interessante para mim – explica.
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Quando elas decidiram criar a empresa, não havia nada parecido em Florianópolis. Mas logo o que era inovador começou a ter o reconhecimento dos clientes. Com um público que vai de adolescentes a mulheres mais velhas, a Customizart se prepara para comemorar o primeiro ano de vida com uma propaganda boca a boca de dar inveja.
O diferencial da loja é que, além de customizar as roupas levadas pelas clientes, a marca cria suas próprias peças exclusivas. E cada projeto é uma novidade para a Cristina, que procura aliar seu processo criativo à tendência da estação.
– Eu vivo das minhas três profissões: maquiadora, produtora de moda e da customização. E eu amo todas elas. O que realmente gosto é da arte e criatividade que elas envolvem. Viver de moda é muito bom! – confessa.
As peças não são produzidas apenas para as meninas, os garotos também procuram a Customizart. Seja para dar uma detonada em um jeans ou para transformar uma camiseta em regata, eles recorrem às habilidades de Cristina para dar um upgrade em suas peças.
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Uma ideia na cabeça e um pano na mão
Melina Caetá, 20 anos, e Ana Fernandes, 17, são amigas há pouco tempo. Porém, assim que se conheceram, descobriram que tinham muita coisa em comum, a começar pelo gosto por customizar roupas. As habilidades individuais se somaram e viraram uma parceria nos negócios quando elas resolveram criar um brechó.
>>> Confira as dicas das amigas Melina e Ana
A iniciativa, ainda sem nome, não será apenas para vender peças customizadas e, sim, algo mais ambicioso. A ideia é reunir a galera em um mesmo ambiente ao som da DJ Giovana Lorenzetti.
A proposta é fazer uma verdadeira festa para juntar amigos skatistas, grafiteiros, surfistas, rappers – e quem mais quiser.A intenção é fazer o brechó durante o dia, cobrar uma entrada simbólica, e as pessoas já ficarem para curtir a balada. Ainda não tem um estilo de música, mas o objetivo é juntar todo mundo – explica Melina, estudante de Design de Moda na Estácio.
A dupla quer oferecer peças exclusivas e promover a cultura urbana. O brechó das meninas ainda não tem data para abrir, mas elas querem lança-lo com uma festa em breve. Então, se você vir um panfleto ou um evento no Facebook, #colanessa porque parece que o lugar vai bombar.
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