O caso da menina de 4 anos que teve a perna amputada após passar pelo Pronto Atendimento (PA) de Três Barras, cidade do Planalto Norte de Santa Catarina, será investigado pelo Ministério Público (MP). Um suposto erro na aplicação injetável de um medicamento teria ocasionado a amputação. Ela foi atendida no local no dia 30 de agosto.
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A família alega que a criança estava com dor de garganta, foi para o PA e lá recebeu uma aplicação de uma medicação da categoria da Benzilpenicilina. Logo depois, o quadro dela piorou. A pequena teve manchas roxas na perna e, com isso, voltou ao PA para novo atendimento.
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Na ocasião, já no dia 31 de agosto, ela foi levada de Três Barras para Joinville. No caminho, chegou a sofrer duas paradas cardíacas e foi reanimada. Ao chegar no Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, ela foi encaminhada à cirurgia, quando ocorreu a amputação da perna.
Agora, o MPSC apura se houve negligência médica no atendimento da menina no PA de Três Barras. A 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Canoinhas recebeu a informação de que houve a administração incorreta de Benzilpenicilina na criança, o que teria causado insuficiência renal e, posteriormente, a amputação de uma das pernas. A vítima está atualmente internada no Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, em Joinville.
A promotora de Justiça Ana Maria Horn Vieira Carvalho enviou um ofício à Secretaria de Saúde de Três Barras para obter informações detalhadas sobre o atendimento médico prestado à criança. A pasta tem um prazo de cinco dias para responder.
Em nota à NSC, a prefeitura de Três Barras informou que iniciou um procedimento administrativo para apuração dos fatos e de responsabilidades. A administração municipal aguarda o resultado da biópsia e a confirmação da causa do incidente.
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O MPSC também informou que busca esclarecer os motivos que levaram à amputação, incluindo a verificação da dosagem e aplicação da medicação. A investigação tem o objetivo de garantir a responsabilização adequada e a prevenção de futuros incidentes semelhantes, cita a promotoria.
O Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria informou nesta quarta-feira (11) que o estado de saúde da paciente é estável, sem previsão de alta e que ela está recebendo todos os cuidados necessários de acordo com os protocolos médicos recomendados, apontou a unidade de saúde.
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