“Meu coração parou”. É assim que a mãe de Eloá Schimite descreve o momento em que percebeu que a filha, de sete anos, estava presa na porta giratória de um banco em Campos Novos, no Meio Oeste catarinense. O acontecimento foi na noite da última segunda-feira (9). Na ocasião, Maísa Schimite, de 33 anos, registrou o momento em um TikTok que já conta com mais de 480 mil visualizações na rede social.
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Maísa conta que as duas foram ao banco por volta das dez da noite, após a aula de dança em grupo que a menina tem todas as segundas-feiras.
— Eu fui até a agência para fazer um saque mas não consegui finalizar a operação. Quando eu me virei, eu falei para ela “filha, vamos embora, a mãe terminou aqui” — recorda Maísa.
Nesse momento, Eloá perguntou para ela: “mãe, como que eu saio daqui?”.
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— Eu respondi para ela “finaliza a volta na porta”, e ela falou “mãe, a porta travou”. Nesse momento, o meu coração parou — relata a vendedora.
A mãe disse que, na hora, “nada passava pela cabeça” dela, só como ela tiraria a menina dali.
Veja o vídeo publicado pela mãe no TikTok
— Nesse momento, eu lembrei que uma amiga minha trabalha na agência, então eu entrei em contato com ela e contei o que estava acontecendo — conta Maísa.
A amiga da mãe entrou em contato com a gerente da agência bancária, que em 10 minutos chegou ao local. Quando a mulher chegou, no entanto, informou às duas que ela não poderia abrir a porta, e sim a empresa de vigilância.
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— Ela chamou a empresa de vigilância para desativar o alarme, e a empresa veio até a agência, mas eles também não conseguiriam desativar a porta — continua, bem-humorada.
A única pessoa que poderia abrir a porta da agência bancária seria o guarda, que trabalha no período o dia. A empresa ligou para ele e ele se dirigiu até o local para abrir a porta. Segundo a mãe, Eloá se manteve tranquila, apesar de estar presa. A maior preocupação da menina, na verdade, era que a polícia fosse chamada e “levasse” a mãe.
— Ela perguntava várias vezes “mãe, a polícia vai te levar presa? Mãe, a polícia vai te buscar? Como eles vão tirar você daqui?”. A preocupação dela era comigo, na verdade, e não com ela — diz a mãe, rindo.
Quando o guarda chegou, eles retiraram as duas com segurança e, em casa, elas conversaram sobre o ocorrido.
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— A gente retornou para casa e eu conversei com ela, porque ela não é uma criança que eu tenho que estar com os olhos sempre atentos, ela não me dá trabalho, mas ninguém está livre de isso acontecer, né? Então a gente conversou para que isso não aconteça mais, mas passou. O susto foi bem grande, mas ela entendeu e até pediu desculpa para a gerente do banco — conclui ela.
*Sob supervisão de Andréa da Luz
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