Atualização: a menina foi encontrada em 22 de agosto.
A menina de Araquari que desapareceu em 2 de agosto em Araquari continua desaparecida, cinco dias depois que foi vista pela última vez. Ela tem 12 anos e estava na casa da mãe, no loteamento Santo Antônio, no bairro Itinga. Na segunda-feira (3), deveria voltar para a casa do pai, que tem a guarda da filha. No entanto, na noite de domingo, ele foi avisado pela mãe que a menina havia saído de casa sem avisar no fim da tarde e que não tinha notícias dela.
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Na quinta-feira, o pai gravou um vídeo ao lado da esposa em que pede que a filha volte para casa se estiver em algum lugar de onde pode voltar. “Espero por você, filha, nesse dia dos pais”, escreveu ele na postagem.
— Vem dar esse presente pra mim no dia dos pais. Aparece, o pai não vai ficar bravo, o pai só quer que tu volte para casa — diz ele no vídeo.
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Ele e a mãe da adolescente são separados e ela vive com o pai desde que tinha três anos. Ela é a filha única dele. O vídeo do desabafo foi compartilhado mais 2,9 mil vezes até as 18 horas desta sexta-feira (7).
— A gente não sabe o que tem acontecido contigo, a gente não sabe se tu tem dormido, se tem um teto em cima da tua cabeça, se tu está comendo, a gente não sabe se tu está bem. Então, a gente quer pedir por favor, Tainara, domingo é dia dos pais e se estiver ouvindo esse vídeo e tiver oportunidade, volta pra casa — pede a madrasta no vídeo.
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Buscas são realizadas por voluntários
O delegado Tiago Escudero, de Araquari, disse que ainda não há uma linha de investigação definida sobre o caso. Segundo ele, a Polícia Civil recebeu algumas informações e estão tentando confirmá-la. As buscas continuam sendo feitas, com a ajuda de parentes e voluntários.
A Delegacia de Desaparecidos de Santa Catarina também já foi acionada e a menina já foi incluída na lista de desaparecidos do Estado. Segundo Beatriz Ribas Dias dos Reis, delegada titular da delegacia, não acredita-se que a menina esteja morta.
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— Não temos nada concreto de onde ela esteja. Acreditamos sim que ela esteja na mesma cidade e viva — afirmou.
Nestes cinco dias, a família recebeu várias mensagens de lugares onde a menina teria sido vista, mas em todos os casos era alarme falso. O grupo chegou a ir para São Francisco do Sul, onde várias pessoas afirmaram terem visto a adolescente no loteamento Miranda, mas não a encontraram. Um grupo de voluntários de Itajaí trouxe cães farejadores para tentar buscar pistas no local onde ela sumiu, e integrantes do Maracujalama circularam com motos e quadriciclos em áreas de mata de Araquari.
*O jornal A Notícia, a partir do momento em que a menina foi encontrada, retirou seu nome, de seus familiares e sua foto da matéria, já que este conteúdo foi divulgado apenas para colaborar nas buscas.