A mãe de uma menina de dez anos procurou a Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami) de Joinville na última segunda-feira (26) para relatar um estupro sofrido pela filha durante o domingo (25) em Pirabeiraba. O principal suspeito de cometer o crime seria o tio da vítima. 

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Segundo a delegada Débora Jardim, o homem foi preso por volta das 18 horas de segunda-feira na BR-101. Ele seguia em direção a Jaraguá do Sul e há a suspeita, a princípio, de que ele estaria empreendendo fuga. 

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Um inquérito foi instaurado e o caso agora é investigado pela Dpcami. No entanto, os detalhes do crime não foram divulgados pela polícia para preservar a vítima. Além disso, o caso segue em segredo de Justiça.

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A mãe da menina registrou o boletim de ocorrência no domingo e prestou depoimento durante a segunda-feira. 

Conforme a delegada Débora, a criança já realizou o exame pericial e deve ser ouvida pela polícia nos próximos dias. O suspeito também já foi ouvido pela polícia, mas detalhes não foram informados à reportagem. 

Estupros são mais comuns em ambiente familiar 

Um caso que tem repercutido em Santa Catarina foi o estupro cometido em uma loja no Centro de Joinville na última semana. Em entrevista ao jornal A Notícia, um dos delegados envolvidos na investigação, Pedro Alves, disse que o caso chamou a atenção justamente pelo local e horário em que foi cometido. 

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Conforme ele, esse tipo de crime ocorre com mais frequência em ambientes familiares, sendo praticados, principalmente, por pessoas próximas à vítima.

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– Eles (os agressores) se aproveitam da questão da vulnerabilidade, do acesso mais fácil à vítima e de todo o contexto doméstico que facilita esse tipo de crime – acrescentou.

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Perguntas que ajudam a previnir o abuso sexual em crianças e adolescentes

Pergunte diariamente:

– Como foi seu dia?

– O que você fez de legal?

– Com quem brincou? Qual brincadeira?

O que você gostou de fazer? O que não gostou?

– Tem algo que te deixa desconfortável?

Depois de deixar a criança em algum conhecido, pergunte:

– Como foi lá?

– Alguém fez algo que não foi legal?

– Você gosta de lá? Não gosta?

– O que vocês fazem lá que você gosta?

Ao apresentar sinais de abuso, questione:

– O que está acontecendo?

– Estou percebendo “isso”, como está se sentindo?