Nasci em Araranguá em 2 de outubro de 1970, no Hospital Bom Pastor, e nunca perdi os laços com a terra natal, embora tenha mudado residência para Florianópolis aos quatro anos de idade. Até 1983, todo verão íamos para lá, e na memória permanecem, inesquecíveis, as histórias vividas na minha Araranguá. São muitos os atrativos da Cidade das Avenidas, e não são poucos os casos de “filhos adotados”, pessoas que a conhecem e acabam permanecendo por lá.
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Como se trata de pedaço de terra abençoado por Deus localizado no Litoral Sul catarinense, seu principal cartão-postal é Morro dos Conventos. As praias, as lagoas, as dunas, as furnas, enfim, o farol, a vista do alto do Morro que – além de infinita – paralisa pela beleza da barra, do contato do rio com o mar. Cuida-se de um pedacinho de terra privilegiado, de gente amiga que muito bem sabe receber.
Amigos especiais de toda a parte, do sul catarinense, gaúchos, curitibanos, cariocas, paulistas, do exterior, não importa: todos muito à vontade, com intimidade criada pela convivência verões passados continuamente por lá.
Por fim, divido a singela poesia, que publiquei recentemente:
Saudade do Morro dos Conventos
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Ao fechar os olhos, lembro da imensidão…
Ao abrir minha alma, tudo é gratidão…
O vento, o cheiro do mar…
Que saudade que tenho da minha infância em Araranguá…
Vô Affonso, “velha” Alice, a família reunida a falar…
Gincana no Morro dos Conventos, provas sacanas,
surpresas, que nos levavam a disputar…
Quantos amigos sinceros tínhamos, sem nada para reclamar…
É amigo Rodolfo, tens razão em lamentar…
Bate uma saudade do “Morro”, do tempo transcorrido,
que não pode mais voltar…
* Promotor de Justiça em Joinville e idealizador da campanha O que você tem a ver com a corrupção?