Dez membros de uma facção criminosa foram condenados pelo assassinato de Maikon Serafim Fermino, 30 anos, morto em um dos pavilhões do Presídio Regional de Joinville enquanto tomava banho de sol em janeiro do ano passado. As penas somadas ultrapassam 450 anos de reclusão.

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Maikon foi atacado com pelo menos 200 facadas. De acordo com o Ministério Público, um dos detentos aplicou um golpe conhecido como “mata-leão” na vítima e, em seguida, o grupo utilizou cinco armas artesanais, confeccionadas dentro da unidade prisional, para cometer o homicídio. 

A motivação do crime teria sido um suposto repasse de informações da facção rival. À época, um preso havia assumido a autoria do crime. Segundo o Departamento de Administração Prisional (Deap), Maikon era natural de Joinville e cumpria pena de 26 anos por tráfico e homicídio. 

O MP-SC solicitou a condenação de todos por homicídio, agravado por motivo torpe, meio cruel e que dificultou a defesa de Maikon. Durante o julgamento, foram mostradas imagens do local do crime e vídeos com os depoimentos dos acusados. 

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Após a análise de sete jurados, a sentença foi protocolada, na noite de terça-feira (16), quase 12 horas após o início do júri. A menor pena alcançou 31 anos e oito meses de reclusão, já a maior chegou a 42 anos.

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