Candidato a vice-presidente pela União Brasil, Marcos Cintra, afirma que se sentiu ofendido com a repercussão que classificou como bolsonaristas os membros do grupo de WhatsApp que foi alvo da operação da Polícia Federal nesta terça (23).

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Cintra disse que faz parte do grupo, mas não é bolsonarista. Segundo ele, o grupo era usado para conversas superficiais sobre temas diversos, de futebol a política, e não para articular movimento golpista.

— Eu estou lá. E faço parte de uma campanha que é contra Bolsonaro. Não vi nada que nos transformasse em bolsonaristas. A não ser a opinião de alguns que são. E daí? Isso é razão para entrar na casa, invadir privacidade sem nenhuma evidência concreta? — diz Cintra, que também foi secretário da Receita Federal no governo Bolsonaro, mas foi demitido pelo presidente em 2019.

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Segundo ele, a operação da PF gerou um clima de medo entre os membros, e o número de participantes caiu de mais de 150 semana passada, quando o portal Metrópoles divulgou a notícia sobre a existência do grupo, para cerca de 45 nesta terça.

— Essa é a democracia que nós queremos? Será? Eu estou chocado e acho que isso é que vai estimular um movimento mais violento de ambas as partes. Uns acreditando em uma visão conspiracionista gigantesca. Outros criando mais revolta por isso. É saudável para um país quando as pessoas ficam com medo de externar suas opiniões em um grupo fechado? — afirma.

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