A Polícia Rodoviária Federal do Paraná apreendeu 90 caixas de Melzinho do Amor no domingo (20). O produto ilegal era transportado no bagageiro de um ônibus que passou pelo posto da PRF de Santa Terezinha do Itaipu, município distante 616 quilômetros de Curitiba.
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O homem que estava transportando as caixas foi preso por contrabando. O Melzinho do Amor tem a venda proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Um dossiê é elaborado pelo próprio órgão para investigar a composição do produto.
Em Santa Catarina, não há registros de apreensão do Melzinho pela Polícia Rodoviária Federal. A Polícia Civil também não realizou operações relacionadas ao combate à venda irregular.
Investigação mostrou venda ilegal em SC
A reportagem do Diário Catarinense e da NSC TV investigou por cerca de um mês a venda ilegal do Melzinho do Amor em Santa Catarina. Foi adquirida uma unidade da marca Vital Honey com um revendedor da Grande Florianópolis. Após a compra, o produto foi entregue lacrado ao Procon/SC.
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A amostra foi levada ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/SC), que disse não ter metodologia para análise.
Com base na denúncia da reportagem e de resoluções da Anvisa que proíbe a venda e publicidade do Melzinho, o Procon/SC deu 48 horas para que cinco plataformas de e-commerce removessem anúncios do produto. A medida cautelar foi enviada na quinta-feira (17).
> Melzinho do Amor: Procon dá 48h para remoção dos anúncios on-line
O prazo passa a valer após a notificação e em caso de descumprimento está prevista uma multa. O valor varia conforme o faturamento de cada site.
O Procon/SC também solicitou que o Ministério Público investigue quem são os produtores do Melzinho. O CNPJ e os responsáveis pelas empresas são desconhecidos.
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