Pelo quinto ano consecutivo, Melbourne, na Austrália, foi considerada a melhor cidade para se viver, à frente da capital austríaca Viena e de Vancouver, no Canadá. As informações são de um estudo britânico divulgado nesta terça-feira por uma consultoria que estabelece o ranking anualmente.

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Entre as cidades brasileiras, o Rio de Janeiro foi o melhor colocado, em 91° lugar – mesma posição do ano passado, enquanto que São Paulo caiu para a 95ª colocação.

No ranking que abrange 140 cidades, Buenos Aires (Argentina) ficou em 62º lugar, junto com Santiago (Chile) – 64º – e Montevidéu (Uruguai), na 68ª posição.

O estudo pontua cidades de acordo com cinco grandes categorias: estabilidade, cuidados de saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura.

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Ele constatou que as cidades de médio porte em países mais ricos e com uma densidade populacional relativamente baixa registraram altas pontuações, com Canadá e Austrália fornecendo sete das dez melhores cidades.

Melbourne foi seguida por Viena (Áustria), Vancouver (Canadá), Toronto (Canadá), Adelaide (Austrália) e Calgary (Canadá).

Por sua vez, o estudo concluiu que centros globais movimentados como Londres, Nova York, Paris e Tóquio sofrem com infraestruturas sobrecarregadas e maiores taxas de criminalidade devido ao seu tamanho.

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Tóquio (Japão) aparece na 15ª posição, Paris (França) na 29ª, Londres (Inglaterra) na 53ª e Nova York (Estados Unidos) na 55ª.

Embora as cinco cidades no topo do ranking tenham permanecido inalteradas, mais de um terço do total sofreram mudanças em sua pontuação, e a maioria delas sentiu uma queda nos padrões, o que reflete uma deterioração na estabilidade em muitas cidades ao redor do mundo.

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O estudo enfatiza que conflitos e ações de terrorismo provocaram, de forma geral, uma queda nas condições de vida urbana em todo o mundo.

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“Tiroteios terroristas na França e na Tunísia e as ações em curso do Estado Islâmico (EI) no Oriente Médio criaram uma maior ameaça de terrorismo em muitos países. Além disso, protestos sobre questões como brutalidade policial, democracia e austeridade também aumentaram a ameaça de agitação civil em muitos países, principalmente nos Estados Unidos”, disse o relatório.

As três cidades que mais caíram no estudo este ano foram a capital líbia, Trípoli, a capital ucraniana Kiev e a capital síria, Damasco – todas devido aos conflitos em andamento. Hong Kong também caiu do ranking após os protestos em massa e dos confrontos com a polícia registrados no ano passado.

Já Harare, no Zimbábue, Katmandu, capital do Nepal, e Dubai registraram as subidas mais fortes na lista.

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* AFP

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