Quando a Série B começou, as semelhanças entre Chapecoense e Palmeiras se limitavam apenas ao tom verde dos uniformes. Mas a campanha sensacional do time do Oeste já o coloca entre as preocupações do clube paulista, favorito ao título. Mais do que a mesma cor da camisa, os dois times agora dividem a ponta da tabela.
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Ainda assim, os palmeirenses parecem desconhecer a força do grupo comandado por Gilmar Dal Pozzo. Em entrevista ao canal SporTV na última quarta-feira, o chileno Valdívia, principal jogador do Palmeiras, não soube responder se o Verdão catarinense tem ou não um elenco forte, capaz de suportar a sequência do campeonato.
– Não sei, não conheço o elenco. Sei que o time titular é bem arrumado e vai chegar forte quando a competição apertar – avaliou o chileno, que ainda elogiou o comportamento da torcida da Chape nesta Série B.
A resposta que Valdívia desconhece está na ponta da língua do treinador Gilmar Dal Pozzo, que tem feito algumas mudanças para suprir desfalques e, ainda assim, mantém o time competitivo.
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– Temos que encontrar maneiras de deixar todos os atletas motivados. Os jogadores que têm entrado vêm fazendo a diferença – disse o treinador, que tem como exemplo mais recente o meia Danilinho, que estreou na Arena Condá na última part contra o Atlético -GO e marcou o segundo gol da vitória por 3 a 0 do Verdão.
Ainda estão no banco nomes como Nenén, Rodrigo Gral e Soares que atuaram com frequência no Estadual.
Mas se os dois times tem as mesmas cores e disputam as mesas posições na Série B, ainda há um diferença gritante. Enquanto apenas Valdívia ganha cerca de R$ 400 mil entre salários e patrocínios, a folha de pagamentos da Chapecoense inteira é cerca de R$ 500 mil e tem dado ótimos resultados.