O assunto esportivo do momento no Brasil não é o encontro entre Neymar e Ronaldo, no domingo, no clássico entre Santos e Corinthians, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista, mas sim o polêmico vestido rosa usado pelo meia do Figueirense Jairo no treinamento de quarta, dia 18, como uma forma de castigo por ter sido o pior jogador do rachão do dia anterior.

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A maioria dos veículos de comunicação do Brasil, e, inclusive, dos Estados Unidos, abordaram o inusitado fato ocorrido no Estádio Orlando Scarpelli.

Com a palavra, o protagonista da história que tanto agitou o Brasil nos últimos dias:

– Foi uma brincadeira do grupo. Era para descontrair, mas acabou vazando. No próximo treino, alguém vai pagar o mico também. Aconteceu comigo, mas não tem problema não.

Porém, o jogador adiantou que, por causa da tamanha repercussão, a roupa, que causou tanta controvérsia, será aposentada.

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– Este vestido rosa não dá mais não. Tem que cair. A partir do próximo trote, vai ser uma coisa menos chamativa – comentou o jogador, que revelou que a ideia dele usar a bata foi do volante Roger.

A psicóloga Andréa Pesca, especialista na área esportiva, afirma que se Jairo realmente aceitou bem o castigo, ele não sofrerá nenhum trauma.

– Quando há um consenso no grupo, onde as pessoas topam o que vierem e não se sintam constrangidas não causará danos emocionais e psicológicos. Neste caso, pode até ser utilizado como incentivo, para que os jogadores não venham usar o vestido.

Mas apesar do meia alvinegro ter levado na esportiva a brincadeira feita pelos colegas de clube, há quem condene o trote com o jogador do Figueirense. É o exemplo do advogado especializado em Direito Desportivo Marcílio Krieger, que afirma que o caso poderá ser levado para a Justiça Desportiva e se o clube for condenado terá que pagar uma multa e uma indenização por danos morais se for requerido pelo jogador.

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