Totalmente recuperado da fratura que teve em um dos dedos da mão esquerda, o meia Botti espera ajudar o Figueirense a conquistar um bom resultado, domingo, na primeira partida semifinal do Catarinense, diante do Joinville, na Arena.

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Na partida do primeiro turno, em Joinville, ele ainda buscava o melhor condicionamento para estrear pelo Furacão. Adaptado ao novo clube e ao futebol de Santa Catarina, o meia alvinegro quer levar o time às finais do Estadual.

– Agora zerou tudo. Sabemos da importância do primeiro jogo e o time está concentrado e preparado. O Branco (técnico) tem alguns dias ainda acertar os últimos detalhes e todo mundo está confiante para chegar na casa do Joinville e surpreender – destacou.

Único time que ainda não foi derrotado pelo Figueirense na competição, o Joinville mostrou sua força especialmente na partida do returno, quando saiu perdendo de 3 a 0, no Orlando Scarpelli e, de forma sensacional, nos últimos 20 minutos, empatou o jogo e quase conseguiu a virada. Naquela ocasião, os jogadores reconheceram que não poderiam mais cometer as mesmas falhas. Botti participou daquele jogo e até marcou um dos gols da equipe.

– Foram dois jogos muito difíceis, sentimos isso principalmente aqui dentro de casa com o poder de reação muito forte do Joinville. Temos que entrar concentrados e conscientes de que temos totais condições de vencê-los – disse.

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Conforme Botti, a possível ausência do atacante Julio Cesar, que se recupera de um estiramento muscular, é ruim, mas os jogadores que entrarem na equipe podem dar conta do recado. Um exemplo é o meia Fernandes, que jogou de atacante contra o Camboriú e conseguiu desempenhar bem a função.

– Com a entrada do Fernandes no último jogo, a gente viu que houve mais mobilidade. É lógico que pra quem joga no meio é sempre bom ter atacantes, é uma referência a mais na frente, mas se a gente souber aproveitar podemos levar vantagem na situação – analisou.

Nesta sexta-feira, o técnico Branco realiza o último treino no Centro de Treinamento do Cambirela, em Palhoça. A atividade novamente será sem a presença da imprensa e dos torcedores. Tudo para esconder o jogo de possíveis espiões.

– Treino fechado não ganha jogo, mas ajuda. A gente está num momento decisivo, com estratégias preparadas para o jogo, então, o que for necessário para surpreender tem que ser feito – falou Botti.

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