Após o acontecimento desta quarta-feira, a Celesc afirmou em nota que a subestação Xanxerê recebe atualmente obras de ampliação e melhorias, com investimentos de R$ 6,5 milhões por meio do Plano de Investimentos 2011/2015 da própria empresa.

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Segundo a estatal, entre as principais melhorias está a construção de outra entrada de linha para conexão com a subestação da Eletrosul (pela qual a energia passa para chegar à subestação Xanxerê), reforçando a conexão com o Sistema Interligado Nacional (SIN). “Está em andamento ainda a construção de mais uma saída de linha para atender os municípios de Quilombo, Pinhalzinho e região, no Extremo Oeste, aumentando a confiabilidade e potência no fornecimento”, afirma a estatal.

O chefe regional da agência da Celesc em Chapecó, Aderbal Antônio Pedroso da Silva, afirma que essas medidas não devem diminuir os riscos de um novo apagão. Ele preferiu tratar o caso como um acontecimento isolado e lembrou que um evento similar ocorreu em 2008, quando um temporal atingiu a região.

A Celesc está avaliando a causa do rompimento de um dos cabos da subestação de Xanxerê, que provocou um apagão em 91 municípios do Oeste, atingindo uma população estimada em 1,2 milhão de pessoas no início da noite desta quarta-feira.

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O transtorno ocorreu após um cabo de energia elétrica romper e cair em um barramento, como é chamado o caminho por onde a eletricidade passa para abastecer aos município. Conforme Silva o rompimento desligou a subestação da companhia em Xanxerê, responsável por gerar eletricidade para todo o Oeste do Estado.

Silva afirma ainda que o desligamento é automático e ocorre para evitar danos maiores ao sistema. A subestação é ligada diretamente ao SIN, responsável pela conexão com outras 15 subestações no Oeste. Segundo a estatal, a falha afetou todas as subestações conectadas, em efeito dominó, deixando sem luz 311 mil unidades consumidoras.

Quem teve prejuízos devido ao blecaute poderá entrar em contato com a Celesc nos telefones: 0800 480196 ou 0800 480120.

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