No dia do protesto nacional de médicos contra planos de saúde, marcado para quarta-feira pelo Conselho Federal de Medicina, a Sociedade Joinvilense de Medicina afirma que profissionais da cidade foram orientados a avisar por telefone os pacientes que teriam consultas desmarcadas.

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O presidente da sociedade, Tomas Dobber, disse não ter números relacionados à adesão dos médicos à manifestação. Segundo ele, isso seria divulgado nesta quinta-feira. Mas a categoria não foi às ruas na cidade, como ocorreu em outros Estados.

Segundo Renato Polli, presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremesc) e médico em Joinville, durante a última manifestação, em setembro, a estimativa da adesão nas grandes clínicas das maiores cidades do Estado repetiu a média nacional: 70%.

Ele afirma que a “pressão” para forçar diálogo com planos de saúde que têm se mostrado reticentes a negociar honorários e formas de atendimento com os profissionais não deve atrasar por mais que alguns dias as consultas eletivas.

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Em nota, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou que planos são obrigados a garantir o acesso de beneficiários aos serviços. No caso de consultas e cirurgias agendadas, operadoras terão de providenciar novos horários, respeitando prazos previstos pela ANS. Quem se sentir prejudicado pode reclamar pelo Disque ANS: 0800-701-9656.