Na próxima semana os médicos que recebem pela prefeitura de Florianópolis devem suspender os atendimentos por dois dias – terça e quarta-feira. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira em assembleia. Somente os serviços nas UPAs, de urgência, emergência e tratamentos não podem ser interrompidos.
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Há um mês, os médicos redigiram um decreto que suspende o desconto ilegal na gratificação do Programa de Saúde da Família (PSF), mas como o documento não foi assinado pelo prefeito Dário Berger, a categoria optou pela mobilização.
Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC), Cyro Soncini, o desconto ilegal, atrelado ao baixo salário pago pelo município é o responsável pela evasão de médicos da secretaria municipal de Saúde.
Atividades programadas
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Na terça-feira os médicos irão percorrer os postos de saúde e também as UPAs para conversar com os que não aderiram ao movimento e também conversar com os pacientes sobre a situação. A partir das 15h, eles se concentram em frente à Câmara de Vereadores.
Na quarta-feira retornam às unidades municipais de saúde e no período da tarde fazem panfletagem no Centro de Florianópolis. Às 18h30min, os médicos participam de nova assembleia para decidir o rumo do movimento.