Em Santa Catarina, em 2012 e 2013, eram 2,8% de miseráveis, enquanto em Alagoas são 32,2%. Pobreza absoluta (meio salário mínimo de renda) é de 18% aqui no Sul. No Norte é de 42,8%. O Ipea já afirmou (2012) que a pobreza extrema e absoluta em SC pode ser erradicada nos próximos anos. O instituto estudou em 2012 que a projeção de queda na taxa de pobreza extrema nos últimos anos permite prever que SC e Paraná sejam os primeiros Estados a transpor a condição de miséria. Em SC, a esperança de um projeto humano contra a pobreza vem da possível promessa, em 2012, da criação do Fundo Estadual de Combate à Pobreza e à Insegurança Alimentar.
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A contribuição dos poderes para este fundo era algo em torno de 2%. Com 2% da receita estadual, à época R$ 1,3 bilhão, o fundo teria R$ 26 milhões por mês, o que totalizaria R$ 300 milhões por ano. Como o fundo talvez seja temporário, poderia contar com R$ 1,2 bilhão para obras e serviços urgentes no atendimento às populações mais pobres do Estado. Tudo é relevante, basta começar logo a união de esforços. Todos os anos cerca de 18 milhões de pessoas (50 mil por dia) morrem por razões relacionadas à pobreza, e 11 milhões de crianças morrem antes de completarem cinco anos.
O Executivo de SC e a Assembleia Legislativa deverão implementar mais esta política de governo contra a pobreza o quanto antes e assim não poderão ser culpados por famílias ficarem mais pobres pela corrupção nacional, pela má democracia ou fraca igualdade de oportunidades. Esse projeto é absoluto, como um projeto humano para envolver todos os poderes, públicos ou privados. A pobreza fere a dignidade de quem sustenta, com suas gotas de suor, todos os poderes. Como disse Max Nunes, o Brasil precisa explorar com urgência a sua riqueza – porque a pobreza não aguenta mais ser explorada.