O médico particular de Diego Maradona, Alfredo Cahe, negou nesta segunda-feira que o técnico da seleção argentina tenha entrado em depressão e voltado a consumir drogas após a eliminação da equipe da Copa do Mundo. Surgiram boatos de que o ex-jogador estaria sofrendo uma recaída depois que a Argentina se despediu do Mundial com uma goleada por 4 a 0 sofrida diante da Alemanha nas quartas de final.

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Maradona teve sérios problemas com drogas, principalmente cocaína, ao longo da vida, mas se diz limpo há seis anos.

– Ele está com uma melancolia natural, não uma depressão profunda. Não tem nada a ver o que estão falando por aí, de que voltou a se drogar. É uma barbaridade – disse Cahe, em entrevista à rádio “La Red”.

Desde que retornou da África do Sul, no dia 4 de julho, Maradona se recolheu a uma de suas casas de campo nos arredores de Buenos Aires e se negou a dar entrevistas. Segundo a imprensa argentina, ele só saiu do local neste domingo, para acompanhar a final da Copa entre Espanha e Holanda na residência do governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli.

Cahe explicou que esteve recentemente com o ídolo argentino e que este se encontra em perfeitas condições de saúde.

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– Bem, bem, bem, Diego (Maradona) não pode estar, porque, como ele mesmo disse, foi um jogo (contra a Alemanha) estranho. Eu achava que ia encontrá-lo em piores condições, mas não. Vejo-o pensativo, não resignado, mas com um pouco de raiva porque lhe escapou a vitória – afirmou o médico.

O vínculo de Maradona com a Associação de Futebol Argentino, entidade que comanda a seleção do país, terminou após a Copa do Mundo. Em que pese o clamor popular para que continue no cargo, ele ainda não decidiu se renovará o contrato.