Um médico de 64 anos foi preso em Joinville nesta sexta-feira (1º) de manhã acusado de estuprar uma paciente. Ele foi indiciado pelo crime e a Polícia Civil cumpriu o mandado de prisão preventiva no bairro Boa Vista.
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De acordo com a delegada Cláudia Gonzaga, da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami) de Joinville, o médico já era investigado há um mês e, segundo a denúncia, praticava os crimes de estupro no posto de saúde em que trabalhava no bairro Iririú.
Além da rede pública, onde atuava como clínico geral, ele também trabalhava em um hospital particular da cidade. Mais casos envolvendo o mesmo médico foram denunciados à polícia e estão sendo investigados.
> Médico preso em Joinville é investigado por outras duas denúncias de estupro
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O médico foi preso e levado ao Presídio de Joinville. A investigação do primeiro caso já foi concluída pela Dpcami e entregue às demais autoridades. O Ministério Público ingressou com ação penal, tornando o suspeito réu no processo, e a Justiça emitiu o mandado de prisão preventiva contra o homem.
Estupro teria acontecido durante consulta
O caso chegou até a polícia por meio da vítima, que registrou boletim de ocorrência contra o médico. Segundo o delegado Pedro Alves, responsável pela investigação, o crime foi praticado em agosto durante uma consulta médica no posto de saúde do Iririú, onde o profissional atuava como clínico geral.
No local, ele teria abusado sexualmente da vítima. O delegado afirma que não houve conjunção carnal, mas a prática de outros atos libidinosos. A maneira com que foram praticados não pode ser relevada porque o processo corre sob sigilo na Justiça.
– Ele se utiliza da condição de médico, se aproxima das vítimas dessa forma e o delito, geralmente, é praticado no ambiente do consultório. Ele busca se aproximar, manter contato e passa, de uma certa forma, a coagir as vítimas para praticar esse tipo de delito – conta o delegado.
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Médico já foi exonerado
A prefeitura de Joinville informou que está acompanhando o caso desde o início da investigação, e que o médico em questão foi exonerado do cargo no dia 13 de agosto.
Veja o que diz a prefeitura:
Sobre o caso do médico de uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) acusado de assédio, a Prefeitura de Joinville esclarece que ao receber denúncias sobre essa possível prática por parte do profissional, que atuava com contrato temporário, os Processos Administrativos Disciplinares (PADs) relacionados foram abertos e, no dia 13 de agosto de 2021, o profissional foi exonerado das atividades junto à Secretaria Municipal da Saúde, por meio da extinção do contrato. A Prefeitura de Joinville reforça que é contra qualquer tipo de assédio ou violência e vai colaborar com as autoridades competentes no que for solicitado.
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