O médico da Stock Car, Dino Altmann, através de um comunicado oficial enviado ao site da Stock Car, fez suas considerações sobre o caso do piloto Alceu Feldmann, que se recusou a realizar o exame antidoping após a etapa do Velopark, a terceira do ano.

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Na última semana, o piloto divulgou sua versão sobre o caso do Velopark. Segundo Feldmann, ele possui uma autorização do médico Altmann há mais de dois anos para tomar um medicamento não especificado, mas ainda aguarda uma TUE (Therapeutic Use Exemptions) – autorização oficial para uso do medicamento. Sem o documento em mãos e por não ter garantias de que não seria punido, o piloto resolveu se negar a fazer o exame.

Após ser citado no comunicado do piloto distribuído à imprensa, o médico também fez suas colocações. Leia a íntegra da mensagem:

Prezados Senhores,

Li a notícia no site da Stock Car na qual o piloto Alceu Feldmann se defende de sua conduta frente à recusa em realizar o exame antidoping, atacando a mim e a CBA. Como médico da categoria e presidente da comissão médica da CBA devo prestar alguns esclarecimentos.

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Gostaria de esclarecer que em conversa com seu assessor Cláudio Stringari – nunca consegui falar diretamente com o piloto Alceu Feldmann depois de sua negativa em assinar a notificação do controle antidoping – deixei bem claro que eu o defenderia de todas as maneiras possíveis se sua isenção ainda não tivesse sido expedida, mais uma vez

ressaltando que havia um parecer favorável e que este havia sido encaminhado à Agência Brasileira Antidoping, mas que não poderia defendê-lo caso ele não colhesse o material necessário para o exame.

Mencionei ainda a gravidade da recusa e o significado da necessidade de realizar o exame. A isenção terapêutica para medicamentos específicos não o isenta de outras substâncias proibidas.

Atenciosamente,

Dr. Dino A. O. Altmann