Em entrevista à CBN Diário, o presidente da Associação Catarinense de Pneumologia, Fábio Souza, citou um caso de um de seus pacientes nesta segunda-feira (20), no Sul de Santa Catarina: infectado com o coronavírus, ele queria tomar a hidroxicloroquina. No caso dos profissionais mais resistentes em utilizar o medicamento, pela ausência atual de estudos aprofundados sobre a eficácia no combate à doença, o pneumologista acredita que as instituições devem se apoiar em um termo de consentimento entre as partes para evitar possíveis situações de conflito.  

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– Cada instituição tem que conversar muito bem com seu corpo clínico e deixar isso claro. Quando isso acontece, facilita a vida de todo mundo. O médico deve conversar com o paciente e apontar potenciais benefícios, ou que não há benefícios, e ainda os potenciais riscos com a medicação. Se estiver ‘ok’ no eletrocardiograma, será prescrito. Se não estiver ‘ok’, é preciso pesar o maior risco para o paciente. No papel de médico, ele precisa alertar sobre os alertas – declarou Souza.  

Ouça a entrevista completa:

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