Neste Dia Mundial do Coração, destaco dois aspectos, um de importância histórica e outro de orientação prática. Felizmente, foi-se o tempo em que se dizia que a melhor saída para os tratamentos do coração era o aeroporto Hercílio Luz. Com profissionais de reconhecimento nacional e internacional, equipamentos altamente avançados e constante atualização do conhecimento, Florianópolis é uma referência não apenas para o Estado, mas para todo o país.

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Nos últimos anos, por exemplo, o Hospital SOS Cárdio já realizou diversos procedimentos inovadores e inéditos no Brasil. E com um número crescente de cirurgias e tratamentos de alta complexidade, possui uma taxa de mortalidade abaixo da média nacional. Mas isso não quer dizer que podemos esquecer dos cuidados com nosso mais precioso músculo. Além de todas as dicas de prevenção, como alimentação saudável, exercícios físicos orientados, não consumir bebidas alcoólicas, não fumar e realizar exames periódicos, vale ressaltar um ponto ainda pouco observado.

Diante de algum sintoma – mal súbito, falta de ar, dor ou pressão no peito, náuseas, sudorese e palpitações -, a pessoa deve ser levada imediatamente a um hospital com emergência cardiológica. É melhor ir “à toa” do que ficar na dúvida. Só que, muitas vezes, perde-se tempo valioso em pronto-atendimentos sem equipamentos e pessoal especializado. Tempo é músculo (coração). A rapidez no atendimento, no local certo, pode ser a diferença entre a vida e a morte.

O infarto é a causa da maioria dos casos de morte súbita. Estima-se que no Brasil ocorram anualmente cerca de 400 mil infartos agudos do miocárdio, com mais de 70 mil óbitos – uma das principais causas de mortes no país. Ainda bem que muitas podem ser evitadas, mesmo em situações extremas.

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